Crises para todos os gostos
O prefeito Bili, de São Vicente, em dois meses já perdeu dois membros da equipe de primeiro escalão. No caso da secretaria de Saúde, ele mesmo resolveu assumir a função de secretário ainda que por um prazo máximo de um mês.
Em Santos, nesses mesmos dois meses, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa já enfrentou pelo menos três mega-problemas:
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Vazamento de uma gravação da Operação Porto Seguro em que ele conversa com o empresário César Floriano.
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Quatro mortes num trágico acidente com um carro alegórico da Escola de Samba Sangue Jovem durante o desfile oficial de carnaval da cidade.
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Acusações ao ex-secretário estadual da Educação no governo Alckmin anterior, Gabriel Chalita, que respingam nele como secretário-adjunto.
A prefeita de Cubatão, Marcia Rosa, também tem um início de segundo mandato turbulento por conta de uma inundação gigantesca que deixou centenas de famílias desalojadas e desabrigadas e milhares de pessoas diretamente afetadas. Isso sem falar dos problemas de fluxo de caixa que enfrenta desde o segundo semestre do ano passado, em função da violenta queda de arrecadação que afeta todos os municípios industriais do Brasil.
E em Guarujá a prefeita Antonieta, também reeleita, enfrenta problemas com os caminhoneiros que obstruíram as entradas do terminal da Santos-Brasil e provocaram um pandemônio que paralisou por vários dias desde a Rodovia Dom Domênico Rangoni até avenidas fundamentais para os sistema viário da cidade como, por exemplo, a Santos Dumont em Vicente de Carvalho.
Se for somada a esse conjunto de problemas a epidemia de dengue que se apresenta neste ano como uma assombração pela estréia na região do vírus tipo 4, contra o qual ninguém ainda tem imunidade…
A crise é a oportunidade para buscar novas soluções e usar a criatividade. Também é o momento das oposições políticas mostrarem grandeza e ajudar na busca dessas soluções.
Mas você, leitora / leitor, está vendo algum sinalzinho dessa criatividade e dessa grandeza?