Blog do Paulo Schiff

Ideias e Opiniões sobre o cotidiano.

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O poder do humor

'O humor liquida a questão'

‘O humor liquida a questão’

Certas situações difíceis de abordar por argumentos são explicadas com perfeição pelo humor.

A da Venezuela, por exemplo. A decisão de dar posse a um Hugo Chávez ausente, em recuperação em Cuba da enésima cirurgia contra um câncer pélvico, sem aparições públicas há mais de duas semanas e sobre quem há rumores de estar morto, dividiu o país.

Houve pela Suprema Corte uma interpretação favorável ao chavismo. Por ela, o vice-presidente que não é eleito e sim indicado pelo presidente, pôde tomar posse para mais um mandato, mas com poderes limitados. A oposição não concorda. Queria a posse do presidente da Assembléia, que teria de convocar novas eleições em um mês.

A discussão não acaba nunca. Interminável. Nessa bola dividida, entra o humor e liquida a questão. O colunista José Simão escreve que daqui a trinta anos uma das manchetes vai ser assim:

“Morto há 17 anos, Hugo Chávez é reeleito para mais um mandato na Venezuela.”

Outra situação difícil de explicar com argumentos é a do grão-tucano José Serra. Derrotado na eleição presidencial de 2010 por Dilma e perdedor novamente em 2012 na disputa pela Prefeitura de São Paulo para Fernando Haddad, qual o futuro político do ex-ministro, ex-deputado, ex-senador, ex-prefeito e ex-governador?

Alguns serristas sobreviventes dessas campanhas vão dizer que se trata de um quadro importante do partido. Que ele tem um ótimo “recall” (lembrança forte do eleitor) e outras baboseiras desse tipo.

Os anti-serristas vão dizer que a hora dele já passou, que a fila andou e que agora Alckmin e Aécio Neves é que são bolas da vez.

A discussão também se estende ao infinito. Aí entra o humor e também liquida a questão. Uma charge coloca alinhados um datilógrafo, um leiteiro, um disco de vinil e uma carta escrita, daquelas antigas, coisas que não existem mais, ou que até existem mas não têm mais utilidade. Na sequência desses desenhos, sentadinho no chão de paletó e gravata e encostado na parede, com o leiteiro e o datilógrafo quem está?

José Serra !!!

Serra e Neymar

Um copo com água pela metade. Nada mais banal e cotidiano. Pois uma parte das pessoas tem uma visão: a de um copo 50% cheio. E outra parte vê o copo meio vazio. As duas visões têm significados idênticos. Mas são diferentes e, às vezes, até confrontantes e conflituosas. Depende da sede… Só para dar o crédito: a primeira pessoa que vi expressar esse conceito foi Yoko Ono, a viúva do beatle John Lennon.

Se é assim com o copo, assim é com José Serra, o tucano que parece chegar a um melancólico final de carreira com a derrota desse domingo em São Paulo.

Um jornalista tucano definiu com perfeição: Serra tem ótimos atributos mas uma carreira com péssimas atitudes. Inteligência poderosa, ótima capacidade de gestão, Serra é o ministro dos genéricos e da quebra de patente dos medicamentos contra a Aids, entre outras realizações. Foi um dos principais mentores do excelente governo Montoro em SP. Mas a antipatia, uma dose de arrogância e as renúncias à prefeitura e ao governo estadual para concorrer a outros cargos fizeram com que ele perdesse para ele mesmo.

E se é assim com o copo d´água e com o candidato tucano, assim também é com Neymar. Craque excepcional? Sim, já demonstrou com sobras em campo. Comparável a Pelé e a Garrincha, embora ainda esteja no início da carreira. Maior que Zico, Romário e Ronaldo, provavelmente. Mas questionado porque ainda não jogou em outros países. Precisa?

Questionado também nesta semana porque reclamou que os companheiros, muitas vezes, ficam estáticos, esperando que ele resolva a jogada – e o jogo – sozinho. Futebol é coletivo. Se os adversários cercam ele com três e dão pancada, como tem acontecido, os companheiros ficam com marcação mais frouxa. Às vezes Neymar consegue mesmo resolver sozinho. Mas na maior parte das partidas, não. Mesmo assim tem torcedor que em lugar da gratidão pelo futebol e pela dedicação fora de série, acha que ele TEM que resolver sozinho pelo que ganha.

Meio cheio ou meio vazio?

Três esferas de poder

Lula dizia que não sabia do mensalão que rolava solto do lado da sala dele. Só faltou jurar dando beijinho na mão. Depois passou a negar o mensalão. Nunca tinha existido. Era farsa. Invenção da oposição.

Agora que o esquemão de compra de votos parlamentares foi confirmado e condenado no julgamento do Supremo, Lula diz que a compra de votos no governo Fernando Henrique não foi investigada. Ah!!! Então existe mesmo essa coisa de compra de votos, presidente?

Pior: no governo dele, Lula não viu, mas no do antecessor, sim. A única explicação é evangélica: “É mais fácil ver um cisco no olho do vizinho que uma trave no próprio olho”.

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O candidato José Serra (PSDB) atingiu a marca de 45% de rejeição dos eleitores de São Paulo. Mesmo assim ganhou um beijo na boca de uma jovem na quinta-feira.

Serra não tem do que reclamar. Não costuma cumprir os mandatos que conquista nas urnas. Largou o Senado para ser ministro, a Prefeitura de SP para disputar o governo e o governo para tentar a Presidência.

Pelo jeito, vai se cumprir a definição mais criativa do inferno astral do tucano, do colunista José Simão: “A rejeição do Serra vai ganhar no primeiro turno”

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Faz tempo que a entrada de Santos virou problemão. Todo dia tem congestionamento. Agora o prefeito diz que tem um “projeto conceitual” para a nova entrada e que vai mandar de novo esse projeto para o governo estadual.

João Paulo Papa foi presidente da CET no primeiro mandato de Beto Mansur (97-2000). Foi vice-prefeito e secretário de Planejamento na segunda gestão de Mansur (2001-2004). Está há quase 8 anos como prefeito.

16 anos depois, um projeto “conceitual”? O que será que os motoristas que sofrem nos congestionamentos pensaram dessa história?

Progresso eleitoral

Teve início a temporada de ataques eleitorais. Quem estaciona nas pesquisas quer avançar. Quem está perdendo eleitores quer estancar a sangria. E aí começam a ser lembrados os telhados de vidro dos adversários. Principalmente dos que estão na frente.

Em São Paulo, Serra associa Haddad aos réus do mensalão. Em Santos, o prefeito Papa aparece bravo no programa eleitoral, com uma expressão facial muito diferente da que mostrou durante todos esses anos.

Diz uma regra antiga que na política, ao contrário do futebol, o ataque não é a melhor defesa. Quem agride normalmente perde votos.

Acontece que à medida que a data da eleição se aproxima, o desespero vai batendo.

Li um artigo interessante nesta semana que dizia que muita gente confunde esse momento eleitoral de pesquisas estabilizadas como marasmo ou como tendências já definidas. E que na verdade este é o momento em que o eleitor está amadurecendo a decisão.

Conheceu melhor os candidatos. Percebeu com clareza com que outros personagens da vida pública cada um deles é ligado. Agora é o momento da reflexão e da decisão.

Se justamente nessa hora o candidato ou o padrinho dele aparece desequilibrado e destemperado, o feitiço pode virar contra o feiticeiro.

Muita gente reclama do processo eleitoral. Que faltam propostas. Que o horário gratuito é chato. Que os discursos são escritos pelos marqueteiros. Mas a verdade não é bem essa. O progresso nesse campo nos últimos anos é fantástico. O eleitor passou a ter acesso às declarações de bens dos candidatos, aos processos que ele enfrentou e a quanto e de quem ele recebe doações na campanha.

O eleitor amadureceu e a legislação acompanhou: Lei da Ficha Limpa, Lei de Acesso a Informações Públicas.

Muita gente não percebeu. Mas o tempo dos xingamentos eloqüentes e das promessa vazias está ficando para trás.

Portuários à beira de um ataque de nervos

A Companhia Docas do Estado de São Paulo tem trajetória oposta à das privatizações da década de 90. Passou de empresa privada para a esfera pública em 1981. De lá para cá teve uma sequência de administrações montadas a partir de apadrinhamentos políticos. Com todas as consequências que esse tipo de direção acarreta.

Primeiro transformou-se num cabide de empregos. Depois vieram as quebras de continuidade porque presidentes e diretores eram trocados cada vez que o poder federal mudava de mãos. Mergulhou em alguns períodos na incompetência absoluta. Ou seja: caminhou para um buraco negro.

Durante o primeiro mandato do presidente Lula, a quizumba atingiu o ponto máximo. Os cargos foram todos loteados entre parlamentares que apoiavam o governo. O presidente se reportava ao notório deputado federal Valdemar da Costa Neto, que se enrolou todo no comecinho do mensalão. Cada diretor tinha um padrinho diferente. Chegou a haver um episódio em que um diretor combinou durante o dia com um prefeito da Baixada uma reunião no Ministério dos Transportes em Brasília no dia seguinte e à noite desmarcou por ordem do deputado responsável pela indicação dele para o cargo. E o assunto da reunião era não só importante como urgente…

O período foi tão turbulento para o Porto que gerou a necessidade de uma rigorosa correção de rota.

No início do segundo mandato de Lula, essa guinada foi providenciada. Foi criada a Secretaria Especial dos Portos, comandada por um ministro – Pedro Brito – com perfil de gestor. E a diretoria das companhias docas em geral e da paulista em particular ganharam perfis técnicos.

O mercado, sensibilizado, agradeceu.

Imbroglios antiquíssimos passaram a receber tratamento técnico. Verdadeiras novelas mexicanas: avenidas perimetrais em Santos e em Guarujá, dragagem de manutenção e aprofundamento do canal de navegação, remoção dos destroços do navio grego Ais Giorgis, incendiado e naufragado em 1974, são algumas delas.

A direção da Codesp ganhou reconhecimento suficiente até para uma participação bem-sucedida na discussão da construção de uma ligação seca entre as duas margens do porto

O Conselho de Autoridade Portuária, nesse período, entrou em sintonia com essa postura de valorização da técnica. O secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Sérgio Aquino, profissional do ramo, foi conduzido à presidência do Conselho. E as duas instâncias estiveram, nesse período, falando a mesma linguagem.

Mas não existe bem que dure para sempre.

2012 é ano eleitoral.

Sérgio Aquino deixou a presidência do CAP para vestir a roupa de pré-candidato do PMDB à Prefeitura de Santos. Foi substituído pelo secretário de Planejamanto da cidade, Bechara Abdalla. Que está na mesma frequência política do antecessor de quem era colega no secretariado do prefeito Joaõ Paulo Papa. Mas que não tem a mesma familiaridade com a atividade portuária.

E agora é o presidente da Codesp, José Roberto Serra, que está ensaiando para deixar o cargo.

O mercado, preocupado, tem acendido velas de sete dias. Afinal, em ano eleitoral, o risco de mais nomeações políticas fica multiplicado.

Regime de engorda liberado

Dilma Roussef bateu o martelo e Guido Mantega anunciou nesta semana medidas para estimular o consumo. Como quase sempre, a isenção de impostos beneficia o setor de veículos: automóveis, caminhões e ônibus.

Quando Lula adotou medidas parecidas contra a crise-marolinha, a indústria automobilística também foi a beneficiada. E os cigarros foram sobretaxados.

Reduzir imposto funciona para elevar o consumo de determinado produto. Aumentar, para inibir.

Essa gangorrinha tributária também pode servir para ampliar o nível de liberdade, defende o psicólogo Geoffrey Miller no livro Darwin Vai às Compras.

Aqui neste espaço do DL e do meu blog este conceito também já foi abordado algumas vezes.

É simples. A pessoa é livre para fumar que nem uma chaminé? É. Mas quem arca, depois, com o custo do tratamento das doenças de pulmão que ela vai contrair? O Sistema Único de Saúde? Resposta positiva significa que saiu dinheiro do bolso de todos, via impostos, para cobrir hospital, médicos e remédios.

Ou seja, a pessoa não é tão livre assim na hora de usar o isqueiro para acender o cigarro, o charuto, o cachimbo. Quem paga a conta depois tem o direito de questionar. Se o custo do tratamento está no imposto do cigarro, aí, não. Aí a liberdade do fumante passa a ser completa. Pode fumar o salário todo (dentro dos territórios permitidos pelo José Serra) que ninguém tem direito de reclamar.

A perseguição ao tabagista está ensaiando em se estender aos gordos. Obesidade já está na lista das doenças de saúde pública. Tem gente que já fala em epidemia. E o bulliyng e o preconceito avançam rapidamente contra o sobrepeso.    

A solução para liberar geral os regimes de engorda talvez esteja em calcar imposto em cima da picanha, do joelho de porco e do brigadeirão.

Aí neguinho pode se entupir no rodízio da churrascaria que ninguém vai poder reclamar. Se algum chato arriscar, é só sacar a plaqueta do cardápio:

Ministério da Saúde adverte:

“Tratamento contra diabetes e hipertensão incluído no preço”.

Palavras novas

O dinamismo da linguagem traduz as mudanças de comportamento. Tanto o individual quanto o coletivo.

A utilização da expressão mobilidade urbana, por exemplo, ainda não tem dez anos. Justamente o período em que os deslocamentos dentro da cidade se complicaram. Excesso de veículos é outra expressão recorrente do mesmo fenômeno.

Reflorestamento. Tenho certeza que o meu avô – e o seu – levantaria os olhos do jornal, sobrancelhas erguidas, se ouvisse essa palavra. Houve época, em que as florestas não eram tão devastadas. E a recuperação delas, espontânea.

Ainda dentro do desmatamento e da sustentabilidade, ganha força a expressão agronegócio. Parece mais elegante, abrangente e moderno que lavoura e criação de gado, não parece?

No Congresso Nacional, ambientalistas duelam com ruralistas. A sustentabildade se apresenta como adversária da modernidade do agronegócio.   

E tabagista? Você lembra dessa palavra na década de 90? Parece filhota da guerra ao cigarro. Talvez tenha sido colocada na moda pelo tucano José Serra, o anti-tabagista número 1.

Tabagista não chega perto da conotação de drogado. Mas o cigarro e a bebida já vêm, faz tempo, sendo rotulados de drogas lícitas.

E cracolândia? A palavra lembra uma disneylândia às avessas. O horror dos horrores. E se espalhou com a mesma velocidade que a droga.

Algumas palavras novas vêm da informática. Digitar, deletar. Já acontecia com equipamentos pré-informática. Frisar, por exemplo, tem o significado de congelar a imagem porque a tecla, nos equipamentos importados, vem com a palavra inglesa “freeze”.

Algumas expressões sobrevivem às novas tecnologias. “Cair a ficha”, por exemplo. Ninguém usa mais ficha de telefone. Mas continua usando a comparação para definir uma percepção mais demorada: “Até que enfim caiu a ficha”.

Preservativo, protetor solar, skatista…

Fica pra você, leitora / leitor, completar essa lista

Serra em SP e Serra em Cubatão

José Serra, mais uma vez, disputa a Prefeitura de São Paulo pelo PSDB. Nei Serra, mais uma vez, disputa a Prefeitura de Cubatão. Desta vez, pelo PSDB.

O de São Paulo fez que foi, não foi e acabou “fondo”. Primeiro não queria a candidatura. Depois quis. Resultado: mesmo com todo o recall das muitas e muitas eleições, ganhou apertado na prévia do PSDB de gente bem menos conhecida: José Aníbal e Ricardo Trípoli.

O de Cubatão andou desaparecido do cenário, mas mesmo assim apareceu na pesquisa interna do partido na frente do outro pretendente também bem menos conhecido: Arlindo Fagundes Filho, o vice-prefeito atual.

José Serra, aos 70 anos, não demonstra grande entusiasmo pela candidatura. Definiu no final de semana como um “papelzinho” o compromisso registrado em cartório antes das eleições de 2004: o de que não renunciaria à Prefeitura para ser candidato a presidente. Não cumpriu. Renunciou para ser candidato a governador. E ganhou.

Nei Serra, aos quase 70 anos que completa em maio, também não parece muito entusiasmado com o palanque de 2012. Primeiro que já ocupou a Prefeitura três vezes no passado. E segundo que vem de eleições seguidas em que é obrigado a lutar na justiça contra impugnações da candidatura.

José Serra sai na frente na corrida eleitoral paulistana em todas as pesquisas de intenção de voto. Mas enfrenta um candidato do PT, Fernando Haddad, e outro do PMDB, Gabriel Chalita, que têm a tendência de crescer na campanha.

Nei Serra, segundo a Rádio Peão, venceu uma pesquisa em que nem ele nem Arlindo, somados, chegaram aos 50% de preferência dos tucanos como candidato do partido. E enfrenta uma prefeita do PT, Marcia Rosa, bem estruturada para a reeleição.

Dois candidatos em situações completamente diferentes.

Mas com uma semelhança dramática, além do nome, da idade e do partido: traduzem a falta de renovação de lideranças políticas do PSDB em São Paulo e em Cubatão.

Quanto mais explica…

…mais complica. A entrada de José Serra (PSDB) virou de cabeça para baixo a disputa eleitoral pela Prefeitura de São Paulo. Não pelo futuro resultado que não tem como ser previsto. Mas pelo comportamento das lideranças envolvidas, ainda mais imprevisível que as urnas.

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) que vinha dançando dois-prá-lá-dois-prá-cá com o ex-presidente Lula (PT), abandonou imediatamente o par. No minuto seguinte já estava rodopiando de rosto colado com Serra pelo salão.

Como pode? PT e PSDB não estão nos pólos políticos mais opostos do país? Kassab nem liga para essa polaridade. Vai da eletricidade negativa para a positiva sem arrepiar nenhum fio de cabelo. Agora dá para entender melhor a definição surrealista do partido (PSD) criado por ele: “Nem de direita, nem de esquerda, nem de centro”.

A reação do pré-candidato petista tem dose equivalente de non-sense: “Vamos apresentar um plano de mudança”. Tradução: discurso de oposição. Ou seja: com o apoio do prefeito, Fernando Haddad se apresentaria como o candidato da situação. Sem a aliança, uma varinha mágica transforma Haddad em candidato oposicionista.

Como pode? O PT aprova ou reprova a gestão kassabista?

Nenhuma lógica explica o comportamento dessas duas figuras e desses dois partidos. Kassab e o PSD não apoiariam nenhum dos pré-candidatos que disputariam as prévias tucanas: Bruno Covas, Andréa Matarazzo, José Aníbal e Ricardo Trípoli. Abraçariam Lula e o PT. Mas pulam alegremente para o barco do PSDB se o piloto for Serra. E Haddad e o PT, sem Serra na disputa, adotariam o discurso de falar bem da gestão Kassab. Agora decidiram que vão cair de pau.

A novela tem ainda outro elemento para confundir a cabeça do eleitor. Serra, se ganhar, fica na Prefeitura até o fim de 2016 ou renuncia em 2014 para virar presidenciável com fez em 2006 com o mandato conquistado em 2004?

Quanto mais explica, mais complica.

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