Blog do Paulo Schiff

Ideias e Opiniões sobre o cotidiano.

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Comunicação pós-moderna

Quem lê tanta notícia?” perguntava um espantado e preguiçoso Caetano Veloso em Alegria, Alegria. Rolava a década de 60. As “bancas de revistas” certamente não exibiam nem 0,1% da variedade atual. As revistas – e as emissoras de televisão – ainda não eram segmentadas.

Mas onde está o Caetano Veloso do século 21 para perguntar “Quem lê tantos e-mails e torpedos, quem consegue deixar em dia tantas redes sociais?”.

É uma enxurrada. O celular e o facebook moldam uma pressão pelo retorno imediato. A pessoa liga para o celular da outra e fica indignada se não consegue falar na hora. Manda uma mensagem no facebook e xinga de relaxado quem não responde em 15 minutos. E isso é geral. Vale para quem tem intimidade com o “lento” para responder e também para quem não tem.

Conheço gente que atropela o estágio educado de dar um toque no rádio da pessoa com quem quer falar. Aciona logo o alarme. Sei de casos em que o ansioso liga para o celular da vítima e no telefone fixo e aciona alarme nos dois rádios dela . Tudo ao mesmo tempo.

O interlocutor fica transformado em barata tonta.

A comunicação está completamente mudada. Talvez tenha até de mudar de nome. No formato que recebemos de nossos antepassados, comunicar significava tornar comum a informação, compartilhar. No século 20 a comunicação interpessoal perdeu espaço para a comunicação de massas.

E agora veio essa transformação radical do instantâneo, do on line. Que modifica, que deixa sequelas, que exige adaptações – pelo menos as possíveis. Ainda não dá, por exemplo, para deixar de dormir e responder todos os e-mails, torpedos e mensagens de redes sociais.

Será que é o próximo passo?

Coisa de Satanás

Uma obra de engenharia só desaba se o diabo se empenhar nisso. O professor Victor Mello, da Escola Politécnica da USP, sempre demonstrou esse teorema por a mais b.

Pode soar estranho num cientista a citação do diabo. Mas tem lógica irretocável. Coeficientes de segurança, explicava o português, um dos mais conceituados especialistas em solos da história do Brasil, majoram significativamente no cálculo os esforços a que a estrutura vai ser submetida. E ao mesmo tempo reduzem a resistência do aço e do concreto. O método construtivo tem todos os cuidados necessários e mais os desnecessários. Todas as situações possíveis já foram esquadrinhadas nos zilhões de construções anteriores. E um erro só não derruba um prédio. Nem dois. Nem três. A sinfonia de erros tem de ser tão abrangente e diversificada, que só pode ter sido regida pelo diabo.

Algum satanás, assim, derrubou o Moulin Rouge em Santos no começo dos anos 90. Ou o Palace do deputado já falecido Sérgio Naya no Rio de Janeiro.

O teorema do velho professor vale também para tragédias como a de Santa Maria, no final de semana, ou a do Clube de Regatas Santista, em Santos, em 97.

Só um exército de capetas pode juntar seguranças sem treinamento e sem equipamento de comunicação, salas superlotadas, extintores que não funcionam, ausência de sinalização para uma saída que era única e uma banda que usa fogos de artifício ou assemelhados em lugar fechado.

A repetição periódica dessas tragédias já mostrou que se depender só da fiscalização, elas vão continuar acontecendo.

Ou seja, a prevenção desse tipo de risco depende única e exclusivamente de cada um de nós e do nosso conjunto, a comunidade.

Somos nós que vamos ter de aprender a não consumir mais produtos e programas colocados no mercado por empresários que tenham como prioridade o lucro e não a segurança.

A crônica no século 21

Machado de Assis, num texto bem-humorado, lança uma tese sobre o nascimento do gênero literário crônica.

Ele imagina que a primeira crônica tenha começado de uma conversa entre duas vizinhas sobre o calor. Daí o assunto teria passado a ser o pomar e a horta de outro morador daquela rua. Na sequência entra em pauta a vida amorosa desse outro vizinho e desse encadeamento flexível e descompromissado de assuntos nasce a crônica.

Neste início de século 21, e em especial neste mês de janeiro, o calor, as chuvaradas e o trânsito também têm potencial croniquesco.

Mas têm a concorrência desleal das fofocas sobre celebridades. Nacionais e locais.

Nesta semana, a crônica certamente teria nascido numa roda de mulheres em cabeleireiro, ou de marmanjos em boteco, sobre a nomeação / exoneração do maridão da prefeita Antonieta, de Guarujá, para o cargo de ouvidor municipal.

Alguém comentaria que no lugar de ouvir queixas de moradores ele vai é escutar zoação dos amigos pelo recorde de curta duração na função. Nem entrou e já saiu. Foi sem nunca ter sido, como a Viúva Porcina da novela antiga.

Outro relataria casos de autoridades que assinam pilhas de papéis sem olhar direito, justificativa da prefeita para a tal nomeação errada. Para isso é requisito confiança absoluta no funcionário que coloca o processo na frente do assinador (ou assinadora, como neste caso) e mostra o local onde a assinatura deve ser colocada.

Alguém na roda já vai lembrar do caso de um juiz de São Vicente que assinou nesse método, a determinação de colocação de uma escada rolante num fórum térreo. E de outro que assinou um pedido de exoneração dele mesmo dois dias antes da aposentadoria. Brincadeiras de funcionários, os tais documentos ficaram expostos no quadro do fórum…

Daí, alguém mais romântico vai dizer que quem está apaixonado percebe o nome da pessoa amada num documento assim que bate o olho nele. Como se estivesse destacado com marcador de texto verde-limão…

E com essa especulação abstrata, mas incômoda, está pronta a crõnica. Pelo menos essa de hoje…

O poder do humor

'O humor liquida a questão'

‘O humor liquida a questão’

Certas situações difíceis de abordar por argumentos são explicadas com perfeição pelo humor.

A da Venezuela, por exemplo. A decisão de dar posse a um Hugo Chávez ausente, em recuperação em Cuba da enésima cirurgia contra um câncer pélvico, sem aparições públicas há mais de duas semanas e sobre quem há rumores de estar morto, dividiu o país.

Houve pela Suprema Corte uma interpretação favorável ao chavismo. Por ela, o vice-presidente que não é eleito e sim indicado pelo presidente, pôde tomar posse para mais um mandato, mas com poderes limitados. A oposição não concorda. Queria a posse do presidente da Assembléia, que teria de convocar novas eleições em um mês.

A discussão não acaba nunca. Interminável. Nessa bola dividida, entra o humor e liquida a questão. O colunista José Simão escreve que daqui a trinta anos uma das manchetes vai ser assim:

“Morto há 17 anos, Hugo Chávez é reeleito para mais um mandato na Venezuela.”

Outra situação difícil de explicar com argumentos é a do grão-tucano José Serra. Derrotado na eleição presidencial de 2010 por Dilma e perdedor novamente em 2012 na disputa pela Prefeitura de São Paulo para Fernando Haddad, qual o futuro político do ex-ministro, ex-deputado, ex-senador, ex-prefeito e ex-governador?

Alguns serristas sobreviventes dessas campanhas vão dizer que se trata de um quadro importante do partido. Que ele tem um ótimo “recall” (lembrança forte do eleitor) e outras baboseiras desse tipo.

Os anti-serristas vão dizer que a hora dele já passou, que a fila andou e que agora Alckmin e Aécio Neves é que são bolas da vez.

A discussão também se estende ao infinito. Aí entra o humor e também liquida a questão. Uma charge coloca alinhados um datilógrafo, um leiteiro, um disco de vinil e uma carta escrita, daquelas antigas, coisas que não existem mais, ou que até existem mas não têm mais utilidade. Na sequência desses desenhos, sentadinho no chão de paletó e gravata e encostado na parede, com o leiteiro e o datilógrafo quem está?

José Serra !!!

Mãe posando só de calcinha

Você lembra bem da época em que tinha 9, 10 anos? Na escola, se você já entrou faz tempo na fase dos “enta”, era o primário. Que depois passou a se chamar Primeiro Grau e agora está na primeira metade do Ensino Fundamental. Lembra do medo da zoação dos outros, que hoje chamam de bullying?

Tente imaginar a reação que você teria naquela época se a sua mãe posasse semi-pelada, só de calcinha, para um calendário. Vivemos atualmente num período muito mais permissivo. Ainda assim, é pesada a experiência que os alunos de uma escola pública da super-européia e super-civilizada Espanha estão vivendo.

Em crise econômica aguda, o governo suspendeu o transporte público gratuito para os alunos que moram a distâncias menores que 3 quilômetros da escola. E o jeito que as mães acharam para arrecadar dinheiro para bancar o serviço foi vender um calendário em que elas mesmas posam em fotos sensuais.

Antes de apelar para o calendário erótico, as mães e pais promoveram protestos e panelaços. Como não adiantou nada…

A educação pública espanhola é citada como referência de qualidade no mundo todo. Um pacto celebrado entre todos os partidos políticos na década de 70 promoveu essa reforma e permitiu o salto de desenvolvimento que o país deu de lá para cá. A coisa foi séria. Trabalhadores abriram mão de reajustes salariais para que o dinheiro da educação engordasse. Professores passaram a ter dedicação exclusiva, mas com com jornadas semanais de 25 horas no Ensino Fundamental e de 20 no Ensino Médio.

Os espanhóis passaram a levar a sério essa coisa.

Bem diferente da nossa situação, em que a educação é prioridade em 100% dos discursos dos candidatos e esquecida a partir do primeiro dia de mandato por pelo menos 80% dos eleitos.

Na Espanha, a mobilização e a consciência da comunidade estão acesas. Uma das mães do calendário define bem o que quase todos pensam, lá como aqui, com exceção dos que ocupam cargos públicos:

“Se não há dinheiro para a educação, não deveria haver para nada”.

Como se dizia no século passado: “Falou e disse”. “Esgotou a questão”.

Antiquiquíssimo

O advogado Rodrigo Marsaioli, um dos comentaristas do Jornal Litoral, da Rádio Mix, gosta de usar de vez em quando palavras que já não fazem mais parte do dia a dia. “Serelepe” para definir alguém agitado ou “portentosa” para qualificar alguma coisa grandiosa.

Um ouvinte, Paulo Maurício, nesta semana sugeriu algumas dessas expressões em desuso para o Rodrigo: “estupefato” para espantado, “apoteótica” para um grand finale e “prevaricação” para as maracutaias.

Trata-se de um fenômeno interessante esse da entrada e saída das palavras do vocabulário do cotidiano.

Na década de 60, a turma da Jovem Guarda comandada por Roberto Carlos popularizou expressões como “é uma brasa” para definir coisas boas e “mora” com o significado de “percebe”.

Hoje, as pessoas que chama as outras de “bicho” traem a linguagem dos anos 70.

E por aí vai.

Grandes poetas, como Carlos Drummond, sempre tiveram a capacidade de modificar a linguagem de sua época. “E agora José?”, “tinha uma pedra no meio do caminho” e “… se eu me chamasse Raimundo seria uma rima e não uma solução”

são só algumas delas.

Nestas últimas décadas tem sido os nomes de filmes, a publicidade da televisão e o jargão dos esportes, principalmente o futebol que têm desempenhado essa função.

Missão Impossível”, “ET”, “cartão vermelho”, “gol de placa”, “tiozinho da sukita”, “não é nenhuma brastemp” são só alguns exemplos.

Algumas palavras voltam da tumba. Vão para o arquivo morto por um período e depois ressurgem com um hiato de gerações. É o caso de “bacana”.

Outras nunca mais, como “brotinho” e “pequena”.

Algumas traduzem o clima da época. “Sabe com quem está falando?” definia a prepotência da época da ditadura militar no Brasil.

Não passou tanto tempo assim. Trinta anos. Mas esse “sabe com quem…” parece, como se dizia no século passado “antiquiquíssimo”.

Moderno x Arcaico

O abismo entre o novo e o velho na vida pública do país ficou mais escancarado nesta semana.

Num primeiro episódio, o ministro Luiz Fux, do Supremo, enfiou goela a baixo do presidente do Senado, José Interminável Sarney (PMDB-AP), o regimento do… próprio Congresso. Sarney tentou no melhor estilo dele, pautar com regime de urgência, por baixo do pano, o veto da presidente Dilma a alguns artigos da nova lei dos royalties do petróleo. Fux concedeu liminar suspendendo a sessão porque 3059 vetos estavam na fila e não podiam ser atropelados por aquele que interessava ao senador amapá-maranhense.

O próprio Fux também tinha interesse pessoal na história porque é do Rio de Janeiro, estado que seria o mais prejudicado pela derrubada do veto. E também porque chegou ao Supremo com um empurrãozinho político do governador de lá, Sérgio Cabral.

Sarney ainda tentou uma manobra que mistura cara-de-pau e prepotência: votar 3059 vetos de uma tacada só. Coisa de República Velhíssima. Não prosperou.

No outro episódio, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), lançou um balão de ensaio tosco. Como se estivesse na década de 60 ou 70, em plena ditadura militar, ameaçou dar asilo político no prédio do Congresso para os deputados ameaçados de prisão por causa do mensalão.

Algumas lideranças do PT já tinham tentado articular um “desagravo” nacional a José Dirceu e alguns outros condenados pelo mensalão. Desistiram porque alguns dias antes estourou o mega-escândalo dos “Bebês de Rosemary”.

Não que o Supremo seja uma Brastemp de modernidade. Mas tem mostrado, como nesses dois episódios, o lado guardião da lei, como exige a sociedade do século 21. Marco Maia e Sarney ainda estão na época do “jeitinho” e do “sabe com quem está falando?”.

Horroroso futuro possível

A idéia deste texto era a de imaginar o futuro. Reunir algumas tendências atuais – individuais e coletivas – e desenhar um cenário possível em que elas tivessem se universalizado. Algumas coisa como os romances clássicos do século passado 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, só que de maneira bem resumida.

As mulheres nesse futuro teriam, todas, mamas turbinadas e cabelos lisos. Os homens teriam a potência sexual do Viagra pela vida toda. Os corpos teriam o desenho das lipoesculturas e cirurgias de redução de estômago. Não haveria mais tristeza e depressão pelo efeito de Prozacs, Lexotans e Cia Ltda. Os dentes seriam implantados e perfeitamente brancos. Os casais, de todas as combinações GLBTT e heteros, teriam a duração limitada a um período de prazer sexual. Todos seriam sexualmente “completos” como nos anúncios de garotas de programa. O conhecimento seria absolutamente superficializado e igual para todas as pessoas, podendo ser obtido a partir de um chip instalado no cérebro. As câmeras de observação abarcariam todos os ambientes…. As calçadas funcionariam como escadas rolantes e o ar condicionado seria o nipresente.

Nesse cenário, a profecia de Andy Warhol, dos 15 minutos de fama, teria se transformado em legislação. Todos se tornariam celebridades instantâneas como um Big Brother, a Rosemary Fogueteira da década de 90, a Preta Gil ou o Romarinho.

Um consórcio formado pela Rede Globo, a BBC de Londres, a CBS dos Estados Unidos e a Televisa mexicana teria eliminado a concorrência e estabelecido padrão único para os meios de comunicação.

Esse quadro de horrores não combina com a diversidade produzida pela reprodução humana, sexuada. Mas a manipulação genética e a fertilização in vitro já teriam resolvido essa questão.

É horrível. Mas é uma possibilidade concreta.

As eleições nos tribunais

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral favorável à prefeita Antonieta tem um componente surpreendente e estranho. É a “virada” do voto de dois desembargadores. Seria um absurdo a perda do mandato. A razão era gastos com publicidade no último ano superiores à média dos três primeiros. E para que isso se caracterizasse, os desembargadores não consideravam uma parte dos gastos de 2010, paga em em 2011, nem num ano nem no outro. Essa parcela sumia das contas Ainda assim, a tal virada de votos sempre levanta suspeitas da entrada em cena de fatores não relacionados à argumentação jurídica.

Se em Guarujá, com a prefeita diplomada, a situação se aclara, em Mongaguá, continua turva. Está mais para o segundo colocado, Arthur Prócida, a diplomação de terça-feira, do que para o mais votado, Paulo Wiazovski.

Essa angústia dos candidatos não acontece só nas cidades da Baixada, não. Ao todo, chegaram ao Tribunal Superior Eleitoral neste ano, quase 8 mil recursos referentes a registros de candidaturas. Cerca de 1500, ainda não julgados, podem interferir no resultado das eleições.

É uma situação absurda.

Mais ou menos metade desses processos se referem a problemas dos candidatos anteriores à campanha: contas reprovadas, uso da máquina, propaganda eleitoral antecipada, gastos excessivos com publicidade. Essa parte teria de estar zerada pela justiça eleitoral antes do início da campanha para não influenciar a decisão do eleitor.

A outra metade se refere às regras do jogo durante a campanha. Aí tudo bem: cartão martelo na primeira e vermelho na segunda para o candidato.

O absurdo fica ainda mais caracterizado quando se percebe que acontece de um candidato ficar inelegível por causa de 0,1% a menos de aplicação na educação porque uma tal despesa foi considerada não-educativa. E paralelamente não se sabe se deputados condenados criminalmente pelo Supremo por corrupção e formação de quadrilha devam ou não perder o mandato.

Cabe?

É o fim do mundo

O dia de ontem trazia um número todo especial: 12 / 12 / 12. Dia doze do mês doze do ano doze deste século. Dia, mês e ano com números iguais é coisa que só vai se repetir no próximo século, no dia 01 de janeiro de 2101. A não ser que se invente um mês 13 para homenagear o Corinthians campeão do mundo…

Na semana que vem outra data especial: 21 / 12 / 2012, suposto final do mundo previsto no calendário maia.

O filme e o livro sobre esse possível apocalipse não fizeram o sucesso que os produtores esperavam. Nem no Brasil, mesmo com aquela cena impressionante que mostrava a estátua do Cristo Redentor do Rio de Janeiro destruída pela força das águas.

Tem gente assustada com a proximidade desse dia 21, sexta da semana que vem. Tem gente que aproveita para fazer marketing em cima. Uma universidade daqui da Baixada convida para o Fim do Mundo, na verdade uma confraternização de final de ano na véspera, dia 20. No convite, o traje é definido assim: adequado para estar usando no fim do mundo.

Muitas brincadeiras também estão sendo feitas. Uma delas é a de que os corintianos vão ter pouco tempo para zoar os torcedores dos outros times com o campeonato mundial: só cinco dias.

Nos últimos anos, o fantasma do aquecimento global anda assombrando o planeta. Apagões, ressacas, tsunamis, terremotos, furacões e ondas de calor são associados a ele. A previsão maia abarca tudo isso e acrescenta a ameaça nuclear, asteróides gigantes, cometas desgovernados e até o anti-cristo…

O final do século passado também carregava essas previsões sombrias e mais a do bug do milênio, que travaria os computadores na passagem de 1999 para 2000, que na verdade era o último ano do século passado. Não aconteceu nada.

Sobre esse tipo de coisa se encaixa perfeitamente uma frase inspirada de um grande político brasileiro do passado, Carlos Lacerda:

O futuro não é que tememos, é o que ousamos.”

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